quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Vida que contagia (PARTE 2)




A busca por fama, glória e reconhecimento é outra maneira de dizer que as pessoas estão tentando alcançar a felicidade. No entanto, o que se obtém com coisas externas não oferece verdadeira satisfação. Pode desaparecer de repente. É como tentar segurar uma bolha de sabão: ela explode e desaparece. É por isso que Jesus disse que tais pessoas estão sempre com sede.

O evangelho de Jesus Cristo é um rio de águas vivas que jamais seca. Além disso, leva-nos ao céu, enche o coração de paz, esperança e resolve os problemas essenciais para que possamos viver de modo positivo. Quem tem Cristo passa a ter satisfação na vida e a encara de forma positiva e feliz.

Quem acredita que seu mundo exterior proporciona felicidade, mesmo que espere mil anos, nunca a encontrará. Sempre enfrentaremos dificuldades, grandes e pequenas. Esse impasse constante impede que desfrutemos completa paz e felicidade, mas a dificuldade pode transformar-se numa benção. Se o vento não agitasse as águas dos lagos, eles não poderiam se purificar sozinhos, o que resultaria em sua deterioração; isso porque os lagos não possuem oxigênio suficiente para preservação da vida. Sem oxigênio, a água não pode ser limpa de impurezas. Por isso, o vento e a tempestade são necessários. No encalço de uma tempestade, o lago fica saturado de oxigênio e a vida floresce.

As tempestades fazem parte da vida. A diferença é que, quando estamos em constante comunhão com Deus, elas não nos afetam tanto. Na verdade, elas levam embora determinadas impurezas, ajudando-nos a ganhar um novo vigor.

Essas tempestades possuem um efeito purificador. Se uma família está sempre na calmaria, acaba evitando a mudança e o crescimento. Às vezes, as dificuldades fortalecem a família. O marido e a esposa podem afinar-se com o debate de idéias.  Isso lhes dará tempo para refletir se fizerem algo errado e permitira que se tornem mais companheiros.

O mesmo vale para uma igreja. Quando estamos em conflitos internos, o melhor é esperar para ver como tudo se resolve. Os conflitos podem ser uma forma de extirpar a corrupção.

É claro que existe o perigo de uma tempestade sair do controle e destruir tudo pelo caminho. Não podemos deixar que o conflito destrua a felicidade completamente. No entanto, os pequenos conflitos são, por vezes, necessários. Eles nos levam a orar mais, a nos arrepender de pecados e a testemunhar os milagres do Espírito Santo. O processo resulta em mudança e renovação.

A satisfação é alcançada quando há comunicação e comunhão constantes com Cristo. Em bons ou maus momentos, precisamos continuar a ter comunhão, a nos arrepender e a agradecer. Pela oração, e o rio de águas vivas flui continuamente dentro de nós e ai então podemos ter esperança e felicidade.

Precisamos ser felizes. Quando isso não acontece, perdemos a vontade de viver e não temos como transmitir essa felicidade a outros.

A mulher que sofria de paralisia cerebral falou de sua esperança com uma expressão de verdadeira felicidade: “Q-q-quero viver o resto da v-v-vida testemunhando o ev-v-vangelho de Jesus Cristo. Estou m-muito feliz, como se vivesse no céu, d-d-desde que aceitei a Jesus”.

Seu corpo era retorcido, sua boca quase não tinha dentes, seu rosto era deformado e suas roupas, de pouco valor, mas ela parecia a pessoa mais feliz do mundo. Repetiu varias vezes com determinação: “V-vou espalhar o ev-v-vangelho de J-Jesus Cristo”.

O programa era transmitido num canal aberto; por isso, quando ela falava muito do evangelho, o entrevistador tentava mudar de assunto, mas ela dizia: “Dev-v-votarei o resto de m-minha vida a Crissssto. Crer em Cristo traz felicidade. Não s-s-sei por que tem g-g-gente que não acredita n-n-nele”.

Essas palavras foram uma surpresa pra mim. Ela realmente era filha do Deus vivo, uma verdadeira seguidora de Cristo. Ela poderia viver ressentida do mundo e de seus pais, mas encontrou a felicidade.

O entrevistador pediu-lhe para dar uma mensagem final, e ela completou: “Se você é def-f-ficiente como eu, s-s-saia para o mundo e aprov-v-veite a vida”.

O entrevistador pediu-lhe para dizer algo mais: “Não tenho m-m-mais nada a dizer, exxceto que c-c-crer em Cristo é c-c-como viver no céu!”.

Com um grande sorriso no rosto, ela repetiu o quanto era feliz por causa de Cristo.

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