quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

O principio do pensamento produtivo



Hoje em dia, as pessoas desperdiçam tempo, material e energia. Isso se deve ao fato de terem mentalidade e atitude pouco produtiva. Um exemplo é a TV. Muita gente assiste à TV durante as noites, ate pegar no sono. Isso não é produtivo. O tempo gasto à frente da TV deve ser reduzido e dedicado ao crescimento pessoal. Isso fará que o nível de vida seja elevado.

Em especial, quanto à comida, há um prato de arroz e dezenas de guarnições. Faz muitos anos, eu convidei um pastor americano para vir à minha casa, e nós lhe preparamos um banquete. Tempos depois, quando visitei sua casa, nos Estados Unidos, fiquei decepcionado ao ver que me ofereceram somente um prato principal: frango. Depois me dei conta de que, quanto á comida, aquela era a cultura americana.

Algo semelhante acontece com os japoneses. Eles fazem acompanhar o arroz com uma quantidade bem pequena de guarnições. Deve-se, então, manter o equilíbrio entre o arroz e as guarnições porque, caso contrario, fica-se sem estas.

Qual é a cultura alimentar dos coreanos? Certa vez, escutei algo que me chamou a atenção. Diz-se que é tanta a quantidade de guarnições desperdiçadas nos restaurantes do nosso país que estes contratam uma pessoa para se dedicar exclusivamente a selecionar as guarnições que podem voltar à mesa. E não é só isso; os coreanos tem a tendência de preparar um grande banquete sempre que alguém é convidado para uma refeição. Pensamos que isso é o melhor; mas devemos saber que os convidados não comem tudo o que preparamos. Isso não é produtivo.

Além disso, muitos não pensam produtivamente. Os que vivem pensando no fracasso do passado são pessoas que não pensam de maneira produtiva. A critica, enfatizando as fraquezas de outras pessoas, tampouco é produtiva. Faz muito tempo que aconteceu comigo este fato. Eu dava aulas no seminário, quando, num dia de inverno, muito frio, encontrava-me junto aos professores diante de um aquecedor e comecei a criticar um colega. De repente, um dos professores se levantou, e eu perguntei:

- Você se aborreceu com o que eu disse? Por que se levantou?

As palavras seguintes me trouxeram uma grande lição de vida.

- Perdoe-me, mas sou dessas pessoas que, quando ouvem algo que as aborrece, não conseguem conciliar o sono ate ter respondido a altura ao que ouviram. E, se eu fizer isso, o povo me interpretará mal; aí, nós nos tornaremos inimigos.

A Bíblia diz: “As palavras do caluniador são como petiscos deliciosos; descem ate o intimo do homem” (Provérbios 18.8). a pessoa que gosta de falar dos outros não é produtiva. Devemos pensar e viver produtivamente. Para conseguir isso, temos de considerar a gloria de Deus e o Reino dos céus como nossos valores principais, estabelecer metas, falar e agir produtivamente. Dessa maneira, conseguiremos que a nossa vida tenha valor.

A mentalidade é um recurso invisível aos olhos humanos. Quem a desenvolver em Cristo Jesus viverá uma vida de sucesso. Ao contrario, quem se deixar governar pelo Diabo, fracassará.

Tudo depende de cada um. Portanto, desenvolva em sua mente o pensamento positivo, o pensamento ativo, o pensamento criativo e o pensamento produtivo, em Cristo Jesus, e ponha em pratica os princípios aqui expostos a fim e alcançar uma vida de sucesso. 

O principio do pensamento ativo

(Extraído do livro: Pensamentos que trazem felicidade - David Yonggi Cho)

Pensar ativamente é pensar em “ser capaz”. A pessoa que diz: “Não posso”, “Não sou capaz”, “Sou um fracasso” está destinada a ter uma vida infeliz. A Bíblia diz: “Se podes?” [...] “Tudo é possível aquele que crê” (Marcos 9.23).

Deus nos ajuda quando elaboramos um projeto e pensamos que vamos alcançar o sucesso, em vez de pensarmos no fracasso. Hoje em dia, muitas pessoas agem passivamente, tentam duas ou ter vezes e logo se dão por vencidas. A atitude passiva não faz mais do que leva-las à destruição. Por mais que as circunstancias se apresentem adversas, somente quem confia em Deus e pensa positivamente poderá mudar o rumo das coisas.

Certo dia, depois de haver pregado a Palavra, Jesus quis dar de comer à multidão que estava reunida no deserto e perguntou a Filipe: “[...] ‘Onde compraremos pão para esse povo comer?’. Fez essa pergunta apenas para pô-lo à prova, pois já tinha em mente o que ia fazer”. Filipe, entretanto, era dessas pessoas que tem pensamento passivo. Por isso, ele disse: “Duzentos denários não comprariam pão suficiente para que cada um recebesse um pedaço!” (João 6.5-7).

Por outro lado, André, outro discípulo de Jesus, tinha um pensamento ativo. Ele pensou: “Jesus pode dar alimento a esse povo porque ele é o Filho de Deus” e levou ao Mestre dois peixes e cinco pães que um menino havia trazido como lanche. Jesus pegou o que André lhe trouxera, e, assim, 5 mil pessoas receberam alimento; depois disso, os discípulos ainda encheram 12 cestos de pedaços de pão que haviam sobrado.

Nossa vida é como um deserto. Sofrendo todo tipo de aflição neste mundo. Se existe algo que devemos desenvolver em nossa mente, é o pensamento ativo. Quem murmura, dizendo: “Não posso”, “Não sou capaz”, “Sou um desastre”, terminará no fracasso de um mundo desértico. Entretanto, quem diz: “É possível”, e pensa ativamente, triunfará neste mundo, mesmo tendo começado a desenvolver um trabalho considerado simples pelos homens.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Se você tem o pensamento de Deus pode crer no sobrenatural



Abraão começou a ver as coisas da perspectiva divina, repelindo a imunidade da mesquinhez humana, e se apegou à fé. Como conseqüência disso, teve Isaque aos 100 anos. Era um triunfo da fé. Considera-se uma coisa incomum a geração de um filho aos 50 anos. Por isso mesmo, é motivo de festa imagine-se como teria sido grande a emoção de Abraão! Isaque foi uma criatura divina diante de seus olhos.

Para Abraão, Isaque era sua vida, seu herdeiro, sua alegria e sua felicidade. Cada vez que olhava para ele, descobria o sentido da vida. Entretanto, Isaque passou a se converter gradualmente m um ídolo para Abraão, embora este não o visse dessa maneira. Deus via Isaque de uma forma; Abraão o via de outra forma. Ou seja, havia uma grande diferença entre os dois pontos de vista – o ponto de vista de Deus e o ponto de vista de Abraão.

Certo dia Deus ordenou a Abraão: “[...] ‘Tome seu filho, seu único filho, Isaque, a quem você ama, e vá para a região de Moriá. Sacrifique-o ali como holocausto num dos montes que lhe indicarei’” (Gênesis 22.2). Abraão ficou perplexo. Pensava que Deus abençoaria Isaque e que prolongaria seus dias de vida aqui na terra. Esse não deixava de ser o pensamento do homem. O pensamento de Deus, porem, não aceita o pensamento do homem.

Abraão viu-se em meio a forte conflito. Ele sabia que Deus estava falando serio e pensou: “Se Deus quer, eu tenho de obedecer”. Não devia ser fácil oferecer o único filho amado como holocausto, ou seja, queima-lo no fogo. A luta interior de Abraão continuou; provavelmente, ele ate pensou em desobedecer a Deus e viver feliz com seu filho. Todavia, também não podia desobedecer à ordem divina. Chegou o momento de escolher: o pensamento do homem ou o pensamento de Deus.

Finalmente, Abraão decidiu-se pelo pensamento de Deus. Lembrou-se da palavra que dizia ser Isaque o herdeiro e creu que Deus tinha preparado um plano. O certo é que, para chegar a esse ponto, Abraão passou por uma grande turbulência. No dia seguinte, tomou a direção do monte Moriá, junto com o filho Isaque e dois servos. Ao chegar ao lugar indicado por Deus, não hesitou em sacrificar seu filho. Ele o amarrou sobre o altar, arrumou a lenha e pegou o cutelo.
Foi nesse instante que o anjo de Deus o deteve:

“Não toque no rapaz”, disse o Anjo. “Não lhe faça nada. Agora sei que voe teme a Deus, porque não me nego seu filho, o seu único filho”. [...] “Juro por mim mesmo”, declara o Senhor, “que por ter feito o que fez, não me negando seu filho, o seu único filho, esteja certo de que o abençoarei e farei seus descendentes tão numerosos como as estrelas do céu e como a areia das praias do mar. Sua descendência conquistara as cidades dos que lhe forem inimigos e, por meio dela, todos os povos da terra serão abençoados, porque você me obedeceu” (Gênesis 22.12,16,17,18).

Abraão escolheu ver como Deus vê e repeliu todo o pensamento humano. A partir desse momento, Deus abençoou Abraão e se responsabilizou por sua vida. Qualquer pessoa que quiser escolher a perspectiva de Deus deve primeiro abandonar a vontade, a obstinação, o desejo, o método e a força do homem. Não podemos confessar que escolhemos a perspectiva de Deus enquanto persistirmos com os desejos, os métodos e a força humanos. Todo aquele que escolher a perspectiva de Deus deve se render, dedicar0se e obedecer a ele.

O ato de se render, dedicar-se e obedecer a Deus não significa perder. Muitos pensam que a dedicação a Deus significa perder, mas isso não é certo. Não se trata de perda, mas da chave que leva a uma vida abundante. Deus abençoa as pessoas que se decidem por sua perspectiva e se responsabiliza por elas. Assim funciona a lei de céu. A vida de Abraão é a evidencia dessa lei.

Concluindo, a fé consiste em abandonar a perspectiva do homem, escolhendo a perspectiva de Deus. Se optarmos por ver como o homem vê, não poderemos receber o favor e a orientação de Deus. O justo vivera pela fé. O que significa viver pela fé? Significa abandonar a perspectiva do homem e escolher a perspectiva de Deus, vivendo como a Bíblia ordena. Assim, Deus nos abençoa e se responsabiliza por nossa vida.

É certo que, ao nos decidir pelo ponto de vista divino, enfrentamos uma luta interior. Devemos, entretanto, supera-la. Você sabe como Deus vê a terra  o homem? Deus vê a historia do homem como assunto de julgamento iminente. A historia do homem esta chegando ao seu final. A vida do homem é como uma neblina, que aparece um momento e logo se desvanece. Ele é como uma erva; e sua gloria, como a flor do campo. Quem vacila com isso é néscio.

O nosso interesse deve estar na eternidade. A vida eterna é mais importante que a vida passageira. Essa filosofia de vida permitirá que a pessoa viva a vida transitória de maneira muito mais significativa. As Escrituras dizem: “Da mesma forma, como o homem esta destinado a morrer um só vez e depois disse enfrentar o juízo [...]” (Hebreus 9.27).

A terra não permanecera para sempre. Portanto, temos de ver as coisas sob a perspectiva de Deus. Para isso, devemos tomar uma difícil decisão. Sob que perspectiva você vê a vida? Os cristãos devem abandonar tudo o que é humano e aceitar a perspectiva de Deus. Esse é o único caminho, porque Deus se responsabiliza por aquele que, abandonando o ponto de vista humano, decide tomar o ponto de vista divino.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Que fazer para desfrutar o céu em meu coração?



OBS: Aconselho a leitura do post "O ensinamento do enxerto"

O termo grego metanoia, que, em português, é traduzido por “arrepender-se”, significa “mudar totalmente o pensamento do coração e a emoção”. Ou seja, podemos deixar que o céu reine em nossa vida e família, se apenas mudarmos o rumo do nosso coração e a nossa maneira de pensar.

Portanto, arrependa-se dos seus pensamentos negativos e cheios de frustração, pensamentos que o fazer retroceder, que dizem que tudo está acabado. Mude o rumo da emoção e da mente, deixe que a Palavra do Senhor cresça em você, e então o céu estará ao seu alcance.

“Jesus disse: ‘Cuidado, que ninguém os engane’” (Marcos 13.5). “[...] ‘O Reino de Deus não vem de modo visível, nem se dirá: “Aqui esta ele”, ou “Lá esta”; porque o Reino de Deus esta entre [ou dentro de] vocês’” (Lucas 17.20,21, grifo nosso). Portanto, o Reino de Deus, que esta em nós, opera nas circunstancias que nos rodeiam e as transformam no Reino dos céus.

Certo homem estava caminhando e, de repente, viu alguns meninos que tiravam água suja para ser purificada. Ao levantar os olhos, viu que mais acima naquele rio havia um porco tomando banho. Obviamente, os meninos não sabiam que isso estava acontecendo. Então, o homem lhes disse:

- Meninos, se vocês querem limpar a água, devem primeiro livrar-se do porco que esta se banhando lá em cima, no rio.

Devemos agir da mesma forma, nas circunstancias que estivermos vivendo. No casamento, o amor se desvanece, aparecem os conflitos familiares, os filhos seguem caminhos equivocados, as coisas não saem bem, o sofrimento e a enfermidade fazem que a nossa vida se encha de água suja. Tratamos de tirá-la de um poço; mas, quando o fazemos, vemos que o outro poço se encheu de água suja, e acabamos caindo na desilusão. Como podemos solucionar esse problema?

A Bíblia diz: “Acima de tudo, guarde o eu coração, pois dele depende toda a sua vida” (Provérbios 4.23). Devemos nos arrepender e mudar o rumo de nossa maneira de pensar negativa e destrutiva e incorporar o pensamento e a Palavra de Deus em nosso coração, para que o pensamento divino reine em nossa vida e transborde, transformando todo o ambiente no Reino dos céus.

Podemos experimentar o milagre, se tão somente implantarmos a Palavra de Deus em nosso coração. Toda palavra que sai da boca de Deus não volta vazia, mas cumpre o propósito com que foi enviada (Isaias 55.8-12). Portanto, leia e estude a Bíblia e, por mais que o seu intelecto duvide dessa verdade, apegue-se à Palavra, que diz: “Tudo é possível àquele que crê” (Marcos 9.23). Se você precisa de cura divina, confesse: “[...] pelas suas férias fomos curados” (Isaias 53.5) e desfrute de saúde física. Se você precisa que Deus o faça prosperar, deixe que seja enxertada em seu coração a palavra que diz: “Tragam o dizimo todo [...] e vejam se não vou abrir as comportas dos céus e derramar sobre vocês tantas bênçãos que nem terão onde guarda-las” (Malaquias 3.10). Acrescente o pensamento de Deus mediante a Palavra dele, que permitirá que em sua vida sejam produzidos muitos frutos de felicidade.

Repelindo meu pensamento



OBS: Aconselho a leitura do post "O ensinamento do enxerto"

O pensamento e o plano do homem produzem conseqüências humanas. Se, no entanto, repelirmos o pensamento do homem e enxertarmos em nós o pensamento de Deus, talvez inicialmente passemos por um momento de turbulência, mas, se superarmos o obstáculo, será possível pensar, agir e crer como filhos e filhas de Deus e, assim, experimentar o milagre.

Entretanto, as pessoas se recusa a repelir o próprio pensamento para se apegar à Palavra de ida e promessa, porque o coração sofre e vai contra a própria experiência. Contudo, se abrirmos nosso coração para que a Palavra de Deus brote em nós, tanto os planos como os pensamentos humanos se desfarão, e seremos transformados pela Palavra de Deus.

Em 1973, quando organizei a décima conferencia pentecostal, muitos pastores e leigos do exterior aproximaram-se de mim, perguntando:

- Pastor Cho, o senhor deve ser um gênio. Como conseguiu construir uma igreja tão grande? Por que sua igreja cresce tanto?

Eu respondia, simplesmente:

- Não sou gênio, pois um gênio jamais faria o que fiz.

- Então, como conseguiu isso?

- Com o pensamento do homem, não seria possível; mas, se o pensamento de Deus se enraíza no pensamento do homem, acontecem milagres surpreendentes. Deus disse muito claramente que “[...] ‘Tudo é possível àquele que crê’” (Marcos 9.23).

Logo que nos mudamos para Yoido, muitos me perguntavam: “Pastor, quantos membros da sua igreja deixaram de freqüenta-la?”. Entretanto, como eu tinha a certeza de ter obedecido a Deus, respondia: “As pessoas estão se aproximando; minha igreja esta crescendo”. E assim as coisas aconteceram. De acordo com o rol, o numero de membros aumentou cada vez mais. De acordo com o pensamento do homem, s circunstancias diziam que o numero deveria ter diminuído; entretanto, a igreja cresceu porque eu havia repelido o pensamento humano e enxertado em mim o pensamento divino.

Deus disse claramente: “[...] Abra a sua boca, e eu o alimentarei” (Salmos 81.10). Alem dessa promessa, a Bíblia cotem 32.500 promessas divinas. De Gênesis a Apocalipse, a Bíblia é o pensamento e a Palavra de Deus. Deus não os deu a Palavra para que a vejamos como simples expectadores, nem para vivermos como caquis selvagens, em meio ao fracasso, à desilusão ao pecado, à injustiça. À mesquinharia, à enfermidade e à maldição. Ele nos deu sua Palavra para que possamos dar bons frutos em nossa vida mediante a benção ilimitada, a glória e a vitória divinas. Portanto, é fundamental que você transplante o pensamento de Deus em sua maneira de pensar. O enxerto não implica mudança da essência da arvore. Assim como removemos o galho de uma arvore e o enxertamos em outra, devemos transplantar o pensamento de Deus em nós, e viver em sua presença.

O ensinamento do enxerto


Quando eu era menino, observava com freqüência a maneira com que meu pai enxertava um ramo no tronco de uma árvore. No inicio da primavera, ele tinha o costume de trabalhar em um pomar de caquis. Existem dois tipos de caquis: um é selvagem, e o outro é domestico. Os frutos são totalmente diferentes. Meu pai cortava a raiz do caqui selvagem e então, usando um tubo de palha, enxertava um ramo do caqui domestico, cobrindo-o depois com terra. Às vezes, havia um momento de secura por falta de compatibilidade entre a raiz e o ramo implantado. Entretanto, uma vez superado o período de adaptação, de forma surpreendente, o pé de caqui selvagem dava frutos do caqui domestico.

Esse princípio da natureza nos ensina um principio espiritual. Assim como o pé de caqui selvagem é capaz de produzir o fruto do caqui domestico, nós também podemos ter os pensamentos de Deus e falar o que ele fala. Qual é o caminho para isso?

OBS: Leia o próximo post Repelindo meu pensamento. 

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Ira

(Extraído do livro: Pensamentos que trazem felicidade - David Yonggi Cho)

Temos a tendência de nos irritar com extrema facilidade, tanto em casa como no ambiente de trabalho. Creio que uma das principais razões para isso é o fato de não sabermos quanto a ira é destrutiva. A ira é prejudicial não somente à saúde, mas também ao intelecto, pois o torna cego.

Em uma conferencia, o famoso anatomista inglês John Hunton afirmou ser a ira semelhante ao suicídio. Logo depôs de ter apresentado sua tese, ele teve uma forte discussão com alguns dos alunos que o ouviram e discordaram daquilo que ele defendia. Isso o irritou sobremaneira, levando-o à morte instantânea, vitima de um ataque cardíaco. As palavras de John Hunton causaram grande repercussão, por causa de sua morte trágica. Irar-se é como cuspir para cima. Ou seja, a ira se volta para a própria pessoa. A Bíblia diz que a ira rebaixa o nível da pessoa e a transforma em ignorante: “A sabedoria do homem lhe dá paciência; sua glória é ignorar as ofensas” (Provérbios 19.11). “O homem paciente dá prova de grande entendimento, mas o precipitado revela insensatez” (Provérbios 14.29).

Além disso, a ira nos separa da alegria de Deus, porqu irritar-se é cometer o mal diante da presença divina. Existem, hoje, muitas famílias destruídas por palavras cheias de ira. É aconselhável falar pacificamente, em tom moderado, ainda que seja em momento de ira.

Quando preciso aconselhar pessoas que tem a tendência de se irar facilmente, digo:

- Quando você voltar a se irritar, abaixe a voz e fale devagar.

Qualquer pessoa tem a experiência de se ter irritado e, depois de algum tempo, arrepender-se de haver agido dessa forma. A ira destrói tudo; a ira não traz beneficio nenhum à sua vida. Precisamos aprender a perseverar e desfazer a ira que nos leva a destruição, e, então, nos será concedida uma nova manhã.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Compreenda o mundo da quarta dimensão



Em geometria, se for traçada uma linha ligando dois pontos, diz-se que ela forma uma dimensão. Se, no entanto, a essa linha for acrescentada outra, e outra e mais outra, uma segunda dimensão será obtida. Isso forma um plano; mas, se sobre esse plano for colocado outro plano em subordinação indefinida, uma terceira dimensão será alcançada.

Possivelmente, você sabe que a segunda dimensão é mais forte e a primeira se submete à ela. O mesmo faz a terceira com a segunda, e assim sucessivamente*.

*A palavra dimensão é muito usada no campo da física e da matemática. Em matemática, e empregada para exprimir medidas. Por exemplo, o termo unidimensional indica a extensão de uma linha. Quando falamos de duas dimensões, estamos nos referindo a um plano cuja largura e comprimento são mensuráveis. Se dizemos três dimensões, estamos falando não somente da largura e do comprimento, mas também da profundidade e do peso de determinado plano [...]. A quarta dimensão é o plano existencial onde Deus habita. É uma realidade que tem maior importância que o plano tridimensional no qual vivemos.

A terceira dimensão é a que engloba o tempo, o espaço, o material, ou seja, o tangível. A pergunta é: Existe uma dimensão que domine e envolva a terceira? Sim, a quarta dimensão trata disso.

No mundo da quarta dimensão, o material, o tempo e o espaço não têm domínio. É uma dimensão espiritual que supera o plano do tempo e espaço, onde o homem normalmente interage.

Em Gênesis, o primeiro livro da Bíblia, encontra-se esta referencia: “era a terra sem forma e vazia; trevas cobriam a face do abismo, e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas” (Gênesis 1.2). Tanto a terra como a água o abismo pertencem ao plano tridimensional visível. Embora o tempo, o espaço e o material fossem sem forma, outro mundo foi criado enquanto o Espírito Santo invisível movia-se sobre o mundo tridimensional. Deus criou a luz, os céus, o material, o Sol, a Lua, as estrelas, enfim, tudo o que existe no Universo. Portanto, o tempo, o espaço e o material são governados pelo espiritual, isto é. Pela quarta dimensão.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Projete uma auto-imagem de felicidade

(Extraído do livro: Pensamentos que trazem felicidade - David Yonggi Cho)

A existência do homem separado de Deus, contaminado pelo vírus do pecado, é envolta na falta de esperança e de sentido. Em conseqüência, o homem separado de Deus Pai chegou a uma situação onde nem sequer pode lembrar-se da resposta à pergunta: “Deus é meu Pai?”. Esse é o inicio da lamentável historia do homem. O vírus do pecado trouxe uma conseqüência letal para o DNA espiritual do homem. Por causa disso, ele se viu obrigado a conviver com uma auto-imagem contaminada, e o propósito da sua vida redundou, como menciona o livro de Juízes, em que “[...] cada um fazia o que lhe parecia certo” (Juízes 17.6).

Deus, que ama o homem, criou uma vacina capaz de curá-lo para sempre de sua doença terminal. Essa vacina tem a eficácia de perdoar todos os pecados de uma vez por todas. Ela não é outra coisa senão a cruz, na qual foi derramado o sangue de Jesus Cristo, a quem confessamos a nossa fé. A salvação do espírito consiste em confessar Jesus Cristo como nosso Senhor, mas a vida abundante esta em conceber uma nova auto-imagem que nos foi dada por meio da cruz. Você deseja viver como filho do Rei? Então, veja-se não como você se vê, mas como o Rei o vê.

sábado, 26 de janeiro de 2013

Uma enfermidade mortal para auto-imagem

(Extraído do livro: Pensamentos que trazem felicidade - David Yonggi Cho)

A partir da queda de Adão, o homem foi contagiado pelo vírus do pecado, exposto ao qual o DNA do homem começou a se contaminar. Portanto, o autoconceito passou a ser desvirtuado. Como conseqüência disso, ainda hoje pensamos inconscientemente: “Sou pecador; não me posso livrar do pecado,  minha identidade espiritual é ser escravo do pecado”, isto é, temos uma autoimagem incorreta. Qualquer um que tenha uma autoimagem nunca poder ser livre do pecado. A pior enfermidade mortal que pode ser concebida pelo homem contaminado pelo pecado é a distorção da autoimagem. Essa enfermidade pode ser observada nos seguintes casos:

Na dependência. Isto é, quando as pessoas amarram a autoimagem com a corda dos maus costumes. São presas dos desejos carnais, do álcool e dos jogos. A maioria dos que tem uma autoimagem de vicio não esta preparada para suportar a tentação e a prova do Diabo. Eles pensam constantemente: “Sou um medíocre, sou um mundano, estou preso aos costumes do mundo, não me posso livrar deste mau habito”; e, dessa forma, transformam-se em dependentes.

Na infelicidade. São aquelas pessoas que pensam não merecer o amor dos familiares e dos amigos e, consequentemente, passam a se alienar. Por exemplo, as crianças de rua, em sua maioria, provem de famílias desestruturadas. A semente da infelicidade é semeada quando os pais se divorciam ou um deles morre prematuramente.

Elas não conseguem se libertar da autoimagem que diz: “Você não merece ser amado, você é um inútil”; assim, irrigam a semente da infelicidade e, em geral terminam destruindo a própria vida. Essas pessoas são negativas e vivem presas ao ódio e à ira.

Na debilidade. As pessoas que tem alguma debilidade física tendem a viver sob a ansiedade e a preocupação com a doença. Pensam que não podem ter uma vida saudável pelo fato de serem fisicamente frágeis. Elas pensam: “Eu já nasci frágil, por isso a enfermidade voltara a qualquer momento”. Assim, por causa da autoimagem doentia, perdem a defesa mental e, quando fustigadas por alguma doença, perdem imediatamente o animo. Essa categoria de pessoas nunca poderá fiar livre da enfermidade.

No fracasso. Em relação aos outros tipos de autoimagem talvez seja esse o mais destrutivo. Ao ver sua falta de capacidade, de recursos e de apoio de outros, a pessoa termina pensando: “Sou desprezado, estou inserido na classe baixa, sou um lixo. Haja o que houver, vou acabar em fracasso. Sou pobre”. Pessoalmente, em visitas ao exterior pude ver quanto essa categoria de autoimgem é destrutiva. Um denominador comum que descobri nos países subdesenvolvidos foi a mentalidade pobre. As pessoas pensam: “somos pobres há tantas gerações; jamais poderemos livrar-nos da pobreza”. Lamentavelmente, não pude encontrar nelas esperança nenhuma.

Essa realidade torna-se mais visível em países  o sudoeste asiático, na África e na América do Sul. O surpreendente é que muitos desses países estão repletos de recursos naturais e, apesar das riquezas e da ilimitada possibilidade de progresso, continuam sendo países  obres. O motivo é a mentalidade de fracasso. Os habitantes estão determinando o futuro de sua nação por meio da mentalidade da pobreza e do fracasso.

A mentalidade dos israelitas que haviam chegado a Cades-Barneia era semelhante a essa. Eles não puderam pisar na terra prometida, a terra dos sonhos, a terra de onde fluía leite e mel, apesar de tê-la exatamente a sua frente. Por que? Porque, embora tivessem tido a experiência da salvação de Deus e da disciplina durante quarenta anos no deserto, não puderam se desfazer da mentalidade de servidão que tinham no Egito, a fim de pensar como filho de Deus. Essa mentalidade pobre torna-se visível no relato dos 12 espias. A Bíblia esclarece que, após haver observado a terra durante quarenta dias, o relato por eles apresentado foi negativo.

E espalharam entre os israelitas um relatório negativo acerca daquela terra. Disseram: “A terra para a qual fomos em missão de reconhecimento devora os que nela vivem. Todos os que vimos são de grande estatura. Vimos também os gigantes, os descendentes de Enaque, diante de quem parecíamos gafanhotos, a nós e a eles”. (Números 13:32,33).

A mentalidade de servidão os fez considerar-se pequenos e insignificantes e não permitiu que vissem a vontade e o plano de Deus. Foi por isso que não vacilaram em afirmar: “[...] diante [deles] parecíamos gafanhotos [...]”. o importante é que a terra de Canaã é um território onde se pode entrar com complexo de gafanhoto. Ou seja, aquele que não tem a capacidade de pensar como filho de Deus, muito menos lhe será outorgada nenhuma oportunidade.