sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

A fé é o principio da visualização

(Extraído do livro: A fé que traz liberdade - Paul Yonggi Cho)

Em primeiro lugar, Bíblia declara que a fé é a certeza do que se espera. É praticamente impossível crer, se não tivermos um propósito especifico. Hoje em dia, muitos tentam crer em algo, mas não podem fazê-lo porque o objeto de sua fé não é claro. Não conseguem visualizar aquilo em que creem porque o objetivo de sua fé não é concreto.

Por mais talentoso que seja o atleta, ele não poderá vencer uma competição se desconhecer a sua meta. Na época em que eu comecei a frequentar o colégio, tínhamos de prestar alguns exames para entrar na escola primaria. Um deles era correr. Agora eu penso que o propósito desse exame era para verificar o desenvolvimento dos músculos. Era uma época em que a Coréia ainda era uma colônia japonesa, e todos nós estudávamos com professores japoneses. Depois de realizar o exame escrito, o professor levou-me até uma pista de atletismo para a dita prova. Eu não sabia exatamente o que devia fazer, simplesmente porque o professor falava comigo em japonês. Entretanto, para mim, correr era fácil, e eu me senti seguro. Por um momento, pensei que o professor estava querendo me dizer que eu fosse correndo para casa. Assim que soou o apito, comecei a correr com todas as minhas forças, mas para minha casa! Sai da pista de atletismo, da escola e corri pelas ruas, enquanto escutava meu pai chamando-me aos gritos. Rapidamente, dei a volta, porque meu pai havia interpretado as palavras do professor: “Você tem de dar uma volta na pista de atletismo. Volte depressa para a escola!”. Obviamente, depois de me haver desviado, fui o último a chegar, e quase fui reprovado. Não importava se eu sabia correr bem; o fundamental era saber ou não qual era a minha meta. Por mais dotado que alguém seja, não denotará eficiência se não souber aonde ir. A direção é mais importante que a velocidade.

Se você deseja o poder da fé, deve definir um propósito em sua vida, algo pelo que anseie. Como podemos estabelecer metas pela fé? Deus ensina a direção e o propósito de nossa vida mediante um desejo forte, “[...] pois é Deus quem efetua em vocês tanto o querer quanto o realizar de acordo com a boa vontade dele”. (Filipenses 2.13)

Deus produz em nós um forte querer, ou seja, um forte desejo, quando iniciamos um forte clamor, podemos definir a direção e o propósito de nossa vida mediante o desejo. Portanto, a fé é o elemento pelo qual moldamos nossos sonhos. Podemos estabelecer metas claras quando a fé opera em nosso coração.

Nosso propósito, porém, não deve se alinhar com nossos desejos carnais ou mesquinhos. Tiago ensina: “Quando pedem, não recebem, pois pedem por motivos errados, para gastar em seus prazeres” (Tiago 4.3). Nossos propósitos devem ter como meta agradar a Deus.

Quando o povo de Israel saiu do Egito, a coluna de nuvem e a coluna de fogo o guiaram ate a terra de Canaã. Da mesma forma, o Espírito Santo vem a nós para nos guiar. O Espírito de Deus nos oferece um propósito que não podemos apagar do coração. Portanto, devemos nos esvaziar e esperar no Senhor em oração. É então que Deus nos revela o propósito que devemos seguir.

O que fazer quando deixarmos de trabalhar, por termos sido aposentados, demitidos, ou simplesmente por termos fracassado? Devemos definir uma nova meta e não permanecer inerentes. E quem deve definir nossas metas? Nosso Deus Jeová nos ajuda a estabelecer novas metas. Deus preestabeleceu tudo para nós.

Em sua primeira carta aos Coríntios, o apóstolo Paulo ressalta: “Todavia, como está escrito: ‘Olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou o que Deus preparou para aqueles que o amam’”.

Deus preparou tudo para nós. Se esperarmos em oração e em paz aquilo que Deus já tem preparado para nós, por meio da coluna de nuvem e da coluna de fogo do Espírito Santo, ele produzirá o querer, ou seja, o forte desejo em nós.

Outra maneira de descobrir nossa meta é ver qual é a porta que Deus abre para nós. E, qualquer que ela seja, é preciso que saiamos correndo em sua direção. A Bíblia ensina que os filhos de Deus são guiados pelo Espírito Santo. Isso significa que, se alguém é filho de Deus, tem o direito legal de receber a orientação do Espírito Santo.

Ore ao Espírito Santo de Deus para que ele o guie em tudo. Você descobrirá, em oração, o caminho que Deus preparou para você. E creia que Deus não somente lhe mostra o caminho, como também o levará ao seu destino.

A palavra de Deus diz: “Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam”.
(Hebreus 11.6)

Deus não deixa voltar com as mãos vazias aquele que o busca, e sim o recompensa. Deus é um Deus que abençoa. Portanto, devemos fixar metas claras em nossa vida.

Em segundo lugar, podemos comparar a fé a um lápis 4B e imaginar que com ele desenhamos nossos sonhos na prancheta do coração. Esse é o uso do poder da visualização. Deus é um Deus que chama as coisas que não são, como s elas já fossem. Portanto, é assim também que você e eu devemos visualizar as coisas que ainda não são: vê-las, como se elas já fossem. A visualização é extremamente importante. Comece a desenhar as coisas que Deus tem preparado para você, porque essa tarefa é muito
importante na vida cristã.

Como sabemos, quando Abraão regressou a terra de Canaã, Deus o abençoou com muito ouro, prata e gado. Entretanto, a disputa com os servos de Ló continuava, porque a terra era pequena. Para chegar a uma solução, Abraão disse a Ló que, se ele fosse para a esquerda, ele iria para a direita e, se este fosse para a direita, ele iria para a esquerda.

Em poucas palavras, Abraão apresentou uma escolha incondicional. Ló, seu sobrinho, escolheu uma terra fértil e com fartura de água. Diante da decisão de seu sobrinho, Abraão poderia ter se sentido frustrado por um momento. Todavia, depois da despedida de seu parente, Deus lhe disse:

- Abraão, levante os olhos do lugar onde você esta e veja de norte a sul, de leste a oeste. Eu darei a você e à sua descendência, para sempre, toda a terra que a sua vista alcança.

Até aquele momento, entretanto, Canaã não era propriedade de Abraão, porque era habitada por sete tribos. Não obstante, o Deus que chama as coisas que ainda não são como se elas já fossem, ordenou que Abraão olhasse para os quatro pontos cardeais, com o objetivo de ensiná-lo a visualizar como propriedade sua as coisas que ainda não eram. Deus é um Deus que torna possíveis todas as coisas. Se você quer trabalhar em sociedade com ele, deve visualizar as coisas inexistentes com se já existissem. Deus opera quando somos capazes de crer que temos o que visualizamos pela fé.

Não foi só uma oportunidade que Deus disciplinou e recompensou Abraão em sua fé. Quando ele tinha 85 anos, e já se haviam passado dez anos desde o inicio de sua habitação na nova terra de Canaã, Abraão continuava sem filhos. Ele orava incessantemente para que Deus lhe desse um filho. Certa noite, Deus o tirou de sua tenda e lhe disse que observasse as estrelas do céu.

- Conte as estrelas do céu.

Abraão começou a contar as estrelas, ate que Deus lhe disse:

- Chega! Não continue contando, porque igualmente numerosa será a sua descendência.

Devemos estar atentos ao fato de Deus não ter simplesmente prometido dar-lhe muitos filhos. Abraão teria seguido Deus se ele lhe tivesse prometido: “Eu darei muitos filhos a você”. Observe que ele não fez isso. Deus lhe disse que contasse as estrelas, numa noite muito escura. Por que Deus tirou Abraão de sua tenda e lhe disse que contasse as estrelas? Há uma ordem aqui. Ou seja, primeiro era preciso visualizar, para que
então a fé fosse operada. Quando o objeto da fé é real e nós o visualizamos, nossa fé é fortalecida, e Deus age de acordo com ela.

Ao visualizar as estrelas, Abraão pode imaginar concretamente o que teria. Depois de ter visualizado, Abraão esqueceu-se de que tinha 85 anos, e sua esposa, 75. Embora sua esposa fosse estéril, ele visualizou, pela fé, um fato que sucederia acima das circunstancias naturais. Abraão e Sara conseguiram entrar nos sonhos da quarta dimensão, superando os limites da terceira. A partir desse momento, ele pode crer que seria pais de multidões. A Bíblia diz que ele creu na promessa divina. É disso que trata o principio da visualização. Deus prometeu a Abraão uma obra sobrenatural do Espírito Santo, quando ele começou a visualizar esse sonho, de dia e de noite.

Decida crer na fé que foi dada a você


(Extraído do livro: Fé que traz felicidade - Paul Yonggi Cho)


Este é o tempo em que deve crer e dar graças pela fé que foi dada a você. Muitos oram, dizendo: “Senhor, dá-me mais fé!”. Na verdade, Deus já nos tem concedido a fé, pelo que devemos dar graças.

Todos nós nascemos com uma aparência física própria. Entretanto, observe que Deus não nos deu tudo isso por termos pedido em oração: “Senhor, dá-nos dois olhos um nariz, duas orelhas, uma boca e dois braços!”. Deus nos deu tudo isso, sem que precisássemos pedir. Assim, se usarmos corretamente essas características, desfrutaremos uma vida saudável e feliz. Da mesma forma, todo cristão passa a ter fé quando aceita Jesus Cristo em seu coração.

O apóstolo Paulo cita: “Por isso, pela graça que me foi dada digo a todos vocês: Ninguém tenha de si mesmo um conceito mais elevado que deve ter; mas, ao contrário, tenha um conceito equilibrado, de acordo com a medida da fé que Deus lhe concedeu”. (Romanos 12.3).

Deus nos deu uma medida de fé antes de nascermos. Quem deixa que essa fé se desenvolva, pode experimentar um crescimento qualitativo em sua vida espiritual. Entretanto, se a pessoa não usa a sua fé, esta perde sua função e se extingue. Ou seja, na vida, torna-se difícil experimentar um milagre, ainda que pequeno.

Todos nós temos fé. Portanto, devemos decidir crer ou não com a medida de fé que já temos. Se decidirmos não crer, obviamente será difícil crer. Por mais que Deus nos tenha dado certa medida de fé, se decidirmos não crer, de nada servirá a fé que recebemos. Ninguém toma a decisão por nós. Por mais que Deus insista para que creiamos, se decidirmos não crer, jamais alcançaremos uma resposta por parte dele.
Esse é o assunto sobre o qual temos de decidir; e, quando tomamos a decisão acertada.
Deus permanece conosco.

As pessoas vivem na dúvida: crer ou não crer. A fé não se recebe por compromisso de ninguém. Jesus realizou todo tipo de milagres, mas quem decidiu não crer acabou não crendo nele. A evidencia externa, ou seja, o milagre visível, não produz fé. Então, devemos decidir crer e seguir pela trilha da fé. Mesmo que nossos olhos não seja nada, nossos ouvidos não ouçam coisa nenhuma e nossas mãos não toquem em
absolutamente nada.

Não peça um milagre a Deus, creia que ele, pela fé, já aconteceu e ele acontecerá.

Nada absolutamente pode substituir o lugar de Deus em nossas vidas

As vezes, certas coisas acontecem e nos forçam a rever qual o lugar das nossas vidas que dedicamos à Deus. Talvez dedicamos um espaço adequado, talvez parcialmente adequado, ou talvez esse lugar só exista em nossa mente, mas não no coração.

Deus é nosso melhor amigo, e como todos os amigos fazem, ele nos presenteia. Mas devemos tomar cuidado para não colocarmos esses presentes em lugares errados. Imagine que você é pai, ou mãe, e deseja presentear seu filho com uma coisa muito boa muito boa mesmo. E você o faz. Passado algum tempo, curto ou longo, seu filho começa a dar mais importância e dedicar mais tempo, atenção e até mesmo amor a seu novo presente do que a você, que o presenteou e que com certeza é mais importante que o tal presente.

O que você acharia disso? Gostar certamente não iria. Mas com certeza iria ficar muito chateado(a), e no pior das hipóteses gostaria de não ter dado o tal presente, e talvez o iria tirá-lo de seu filho.

É exatamente isso o que ocorre quando nós deixamos que as bênçãos de Deus tomem o lugar dele em nossas vidas. Nada, absolutamente nada pode substituir o lugar de Deus em nossas vidas.

Toda nossa paz, felicidade e alegria vêm de Deus. Não podemos esperar essas coisas de alguém ou de alguma coisa. Somente dEle. Somente Ele pode nos preencher completamente e nos suprir com tudo o que precisamos.

Não espere perder alguma coisa muito boa para aprender a dedicar o melhor da sua vida a Deus. Jamais substitua Deus por algum de seus presentes, muito menos por qualquer outra coisa.

“Mas buscai primeiro o reino e a sua justiça e todas essas coisas vos serão acrescentadas.”.
Mateus 6:33.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

A prova da fé

(Extraído do livro: Fé que traz felicidade - Paul Yonggi Cho)

Para poder superar a prova, é necessário entender o conceito de fé. Hebreus 11.1 diz: ‘[...] a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vamos’. No grego, a palavra “certeza” é huipostasis, que é a união do prefixo huipo, que significa ‘por baixo’, e o sufixo histemi, que significa ‘apoiar’. Em síntese, essa palavra significa ‘base’ ou ‘fundamento’.

Fazemos constante uso de bases em nossa vida, desde a base de uma planta ate a base de uma peça de decoração. Se a base não for firme, falhará em sustentar o objeto, e este acabará caindo, perdendo-se por completo. Portanto, quem fabrica a base tem de provar se ela é forte, sólida e estável, e depois colocar em cima dela algo que ajuste a esse fundamento. O mesmo ocorre com a fé desenvolvida pelo cristão. Deus prova se a base do cristão é sólida ou não. O propósito dessa prova é demonstrar se essa pessoa pode conter a graça divina. Obviamente, o verbo ‘conter’ implica a idéia de poder utilizar a benção de Deus sob a vontade divina. Tanto nas Escrituras como ao nosso redor, descobrimos pessoas que não podem conter a prosperidade divina. Vemos gente que alcançou a prosperidade financeira, entretanto não se mostrou grata a Deus por isso, e terminou numa condição pior que a anterior.

Em outras palavras, nossa fé não é uma fé intacta, mas contra-se em constante mudança. Ainda que tenhamos feito uma decisão de fé, isso não quer dizer que não pequemos mais diante de Deus, porque não sabemos quando o nosso coração será transformado. Por esse motivo, antes de nos usar, Deus sempre prova a nossa fé. Deus prova a base da fé e, se somos aprovados com êxito nos exames, ele age segundo a medida dessa fé.

A Bíblia prossegue dizendo que a fé é a evidencia do que se não vê. Existem dois tipos de evidencia: uma verdadeira e outra falsa. De tal modo, que se quisermos ver se a nossa fé agrada ou não a Deus, devemos verificar se a nossa fé é verdadeira ou falsa. Como fazer isso? Mediante a prova. O cristão comprova sua fé mediante a prova. O cristão que não passa por provas é como o estudante que não presta exames. Deus não se compraz com esse tipo de fé. Deus prova constantemente a fé de seus filhos, para que possam ter uma fé madura. Portanto, se alguém atravessa uma prova, deve ficar contente, porque o favor e o plano de Deus estão ocultos nas entrelinhas dessa prova.

De modo geral, quem se queixa e, murmurando, pergunta: ‘Por que tenho de passar por esta adversidade?’, é uma pessoa de fé imatura. Esse tipo de pessoa não pode contar com o favor de Deus. Se, apesar das provas, o cristão ora, confiando que Deus removerá todos os seus problemas, Deus aprova essa fé e outorga seu favor no seu tempo. Deus abre a janelas dos céus a todos os que não se afastam da fé, apesar das provas, e lhes proporciona a benção dos céus e as riquezas da terra.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

O que é Fé?


A fé é o cartão de identificação do usuário, que permite ao homem que vive na esfera limitada da terceira dimensão entrar no mundo ilimitado da quarta dimensão. Portanto, é importante compreender que a fé é algo dado por Deus ao homem, a fim de que este possa experimentar a graça da quarta dimensão.”.

David Yonggi Cho

terça-feira, 4 de setembro de 2012

A verdadeira Justiça liberta da Iniquidade

(Extraído do livro: Iniquidade - Ana Mendez Ferrell)

Justiça: o foco de uma nova reforma apostólica

É impossível falar sobre iniquidade e libertação sem uma compreensão clara da cruz de Cristo. Interpretações inadequadas desse tópico fundamental tem resultado em milhões de pessoas acreditando que alcançaram a salvação quando isso, na realidade, não aconteceu.

Deus esta restaurando todas as coisas antes de Seu retorno e uma das mais importantes é a pregação do evangelho verdadeiro de Jesus Cristo, em todo o seu poder e glória.

Creio profundamente na obra completa da cruz. Ela é a minha vida e a razão do meu viver. Creio em seu absoluto poder de justificação, redenção e cura. Creio que somos salvos pela graça por meio da fé; uma fé capaz de produzir obras poderosas em Deus.

Também creio que temos diluído de tal forma a pregação do evangelho verdadeiro, buscando atrair as pessoas, que, em grande parte, nunca chegamos a entender os princípios básicos da salvação, e reduzimos um evangelho transformador - e ao mesmo tempo confrontador - em uma simples e doce "oração do pecador", tornando-o vazio de realidade e compromisso espirituais, Um enorme numero de pessoas que fazem essa oração não possui o menor convencimento de pecado nem o desejo de se afastar deste mundo e seguir a Jesus. 

Oferecemos a elas promessas maravilhosas, levando-as a acreditar que as bençãos de Deus são delas porque o Senhor agora as considera "justas", ainda que tenham a vida cheia de derrota, em desertos intermináveis  declarando estar viva em Cristo, mas, na verdade, esta totalmente morta.

A justificação por meio da fé é alcançada depois que eu creio de todo coração que Jesus tomou meus pecados na cru. Isso engloba todas as áreas da minha vida. A justificação acontece conforme eu tomo a decisão de deixar para trás minha velha vida e compreendo que foram meus atos que levaram à crucificação de Jesus.

A união com Cristo é como um casamento. Na verdade, Paulo faz essa comparação em sua epístola aos gálatas  Quando um homem se casa, ele deixa para trás sua antiga forma de vida de solteiro, a casa dos ápis e se une em compromisso à sua esposa. A mesma coisa acontece quando nos unimos a Cristo. Deixamos para trás nossa antiga maneira de viver e nos unimos em um mesmo espirito com o Senhor.


Hoje em muitas instancias, vivemos um evangelho sem compromisso, como se a velha estrutura de pecado em nossa vida não precisasse mudar. Muitos cristãos professores vivem sob a crença de que foram justificadas pela graça e entrarão no Reino dos Céus independente do que fizerem, pois um dia disseram com seus lábios: "Senhor, vem habitar em meu coração". Trata-se de uma perigosa mentira.

Apesar de a graça ser um favor imerecido e proveniente da misericórdia de Deus, e a salvação não exigir qualquer obra do homem, a unica forma de entrar no Reino dos Céus é pela cruz.


Ela não é uma opção; é a porta estreita que conduz a salvação. Ela ocorre quando o cristão de coração arrependido entra em sua antiga vida a fim de começar uma nova, abandonando a pratica do pecado.

OBS: a autora não esta dizendo que a oração é errada. Mas sim que ela (oração) seguida de atitude de caminhar segundo o coração de Cristo (mudança de hábitos)  é o correto.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Iniquidade

(Alguns trechos foram extraídos do livro Iniquidade de Ana Mendez Ferrel, outros são meus comentários sobre o livro)

Significado: o que é desviado ou distorcido. Travestido.

Origem: queda de lúcifer ao ter pensamentos desalinhados/distorcidos aos de Deus acerca de sua justiça.

·     Da iniquidade provem todo tipo de maldade e pecado.

·    iniquidade é transmitida de pai para filho, pela natureza adâmica e, portanto, Deus visita até a terceira e quarta geração punindo afim de que ela seja retirada e o que fora desviado, retorne a vontade do Pai.

Êxodo 20:4–6
Não farás para ti imagem esculpida [...] Não te encurvarás diante delas, nem a servirás; porque eu, o senhor teu Deus, sou zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam. E uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus pensamentos.”.

·     iniquidade nos faz pecar, portanto, devemos não somente orar confessando nossos pecados, mas também pedir a Deus que retire de nós toda essa iniquidade. Só assim seremos libertos do mal.

      A justiça é um atributo do Senhor que alinha todas as coisas com o Reino de Deus (força espiritual). A iniquidade é a força oposta que tudo distorce e perverte, criando separação em relação aos planos de Deus.¨

Mateus 6:25,31-33
“Portanto eu lhes digo: Não se preocupem com a sua própria vida, quanto ao que comer ou beber; nem com seu próprio corpo, quanto ao que vestir. Não é a vida mais importante que a comida, e o corpo mais importante que a roupa? Portanto, não se preocupem, dizendo: ‘Que vamos comer?’ ou ‘Quem vamos beber?’ ou ‘Que vamos vestir?’ Pois os pagãos é que correm atrás dessas coisas, mas o Pai celestial sabe que vocês precisam delas. Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas.”.

Ao nos aproximarmos do Reino de Deus e da sua justiça, é produzida uma força de atração que atrai as coisas do Seu reino até nós.

A justiça de Deus contem em si mesma uma força poderosa que continuamente julga a iniqüidade, combatendo-a com o propósito de alinhar todas as coisas em relação a Deus. Por um lado, essa força atrai tudo que tenha a ver com o reino dos céus, trazendo bênçãos do alto, ou seja, todas as riquezas espirituais e materiais. É por isso que a justiça está intimamente ligada à gloria de Deus. Elas passam de mão em mão, manifestando-se de forma simultânea.

Salmo 97:6
“Os céus proclamam a sua justiça, e todos os povos contemplam a sua glória.”.

Essa glória do salmo acima, nada mais é do que a gloria manifesta na vida daqueles que buscam a justiça de Deus.

Isaias fala desse poder magnético e como ele se manifesta no crente que está estabelecido na glória de Deus e se tornou um vaso de honra.

Isaias 60:1-5
“Levante-se refulja! Porque chegou a sua luz, e a gloria do SENHOR raia sobre você. Olhe! A escuridão cobre a terra, densas trevas envolvem os povos, mas sobre você raia o SENHOR, e sobre você se vê a sua gloria. As nações virão à sua luz e os reis ao fulgor do seu alvorecer. Olhe ao redor, e veja: todos se reúnem e vêm a você; de longe vêm seus filhos e as suas filhas vê carregadas nos braços. Então o veras e ficaras radiante; o seu coração pulsara forte e se enchera de alegria, porque a riqueza dos mares lhe será trazida, a você virão as riquezas das nações.”.

A glória de Deus é muito diferente da unção, pois nos submerge em tudo o que Deus é, não se tratando de uma sensação boa. A unção tem a capacidade de nos encher de alegria e amor, já a gloria é o fogo consumidor de Deus, que queima e destrói tudo que nos separa dEle.

Da mesma maneira que a justiça e a gloria exercem um poder magnético sobre tudo o que pertence ao reino de Deus, a iniqüidade exerce esse mesmo poder, mas com resultados totalmente opostos. A iniqüidade atrairá para si, como um imã, tudo o que tem a ver com morte e trevas.

A iniqüidade é a base legal que o diabo utiliza para lançar o mal sobre o ser humano, principalmente contra os crentes. Agora você é capaz de entender o quanto este assunto é importante pois atua como um alvo circular para as bombas do diabo e para os juízos de Deus.