terça-feira, 4 de setembro de 2012

A verdadeira Justiça liberta da Iniquidade

(Extraído do livro: Iniquidade - Ana Mendez Ferrell)

Justiça: o foco de uma nova reforma apostólica

É impossível falar sobre iniquidade e libertação sem uma compreensão clara da cruz de Cristo. Interpretações inadequadas desse tópico fundamental tem resultado em milhões de pessoas acreditando que alcançaram a salvação quando isso, na realidade, não aconteceu.

Deus esta restaurando todas as coisas antes de Seu retorno e uma das mais importantes é a pregação do evangelho verdadeiro de Jesus Cristo, em todo o seu poder e glória.

Creio profundamente na obra completa da cruz. Ela é a minha vida e a razão do meu viver. Creio em seu absoluto poder de justificação, redenção e cura. Creio que somos salvos pela graça por meio da fé; uma fé capaz de produzir obras poderosas em Deus.

Também creio que temos diluído de tal forma a pregação do evangelho verdadeiro, buscando atrair as pessoas, que, em grande parte, nunca chegamos a entender os princípios básicos da salvação, e reduzimos um evangelho transformador - e ao mesmo tempo confrontador - em uma simples e doce "oração do pecador", tornando-o vazio de realidade e compromisso espirituais, Um enorme numero de pessoas que fazem essa oração não possui o menor convencimento de pecado nem o desejo de se afastar deste mundo e seguir a Jesus. 

Oferecemos a elas promessas maravilhosas, levando-as a acreditar que as bençãos de Deus são delas porque o Senhor agora as considera "justas", ainda que tenham a vida cheia de derrota, em desertos intermináveis  declarando estar viva em Cristo, mas, na verdade, esta totalmente morta.

A justificação por meio da fé é alcançada depois que eu creio de todo coração que Jesus tomou meus pecados na cru. Isso engloba todas as áreas da minha vida. A justificação acontece conforme eu tomo a decisão de deixar para trás minha velha vida e compreendo que foram meus atos que levaram à crucificação de Jesus.

A união com Cristo é como um casamento. Na verdade, Paulo faz essa comparação em sua epístola aos gálatas  Quando um homem se casa, ele deixa para trás sua antiga forma de vida de solteiro, a casa dos ápis e se une em compromisso à sua esposa. A mesma coisa acontece quando nos unimos a Cristo. Deixamos para trás nossa antiga maneira de viver e nos unimos em um mesmo espirito com o Senhor.


Hoje em muitas instancias, vivemos um evangelho sem compromisso, como se a velha estrutura de pecado em nossa vida não precisasse mudar. Muitos cristãos professores vivem sob a crença de que foram justificadas pela graça e entrarão no Reino dos Céus independente do que fizerem, pois um dia disseram com seus lábios: "Senhor, vem habitar em meu coração". Trata-se de uma perigosa mentira.

Apesar de a graça ser um favor imerecido e proveniente da misericórdia de Deus, e a salvação não exigir qualquer obra do homem, a unica forma de entrar no Reino dos Céus é pela cruz.


Ela não é uma opção; é a porta estreita que conduz a salvação. Ela ocorre quando o cristão de coração arrependido entra em sua antiga vida a fim de começar uma nova, abandonando a pratica do pecado.

OBS: a autora não esta dizendo que a oração é errada. Mas sim que ela (oração) seguida de atitude de caminhar segundo o coração de Cristo (mudança de hábitos)  é o correto.

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