segunda-feira, 25 de março de 2013

Perdão - Parte III

(Este post tem 4 partes, aconselho fortemente que leia todos)

(Continuação: Perdão - Parte IV)

Então Pedro, aproximando-se dele, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu hei de perdoar? Até sete?
Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete; mas até setenta vezes sete.
Mateus 18:21,22

Quem poderia perdoar setenta vezes sete ao dia por sentimento? De fato, perdoar é uma opção e não sentimento.

Perdoar é liberar o outro e liberar a si mesmo no mundo espiritual através da palavra. Você declara o perdão com sua voz, e as cadeias se quebram no mundo espiritual. Mas não se engane, mesmo perdoando alguém o inimigo fará de tudo para que você volte a antiga decisão e postura. Perdoar é mais do que falar uma vez. Perdoar é lutar todos os dias contra a influencia de satanás, contra sua própria mente e seus sentimentos, e declarar sempre o perdão até que um dia ele se tornará natural.

Perdoar não é um ato de covardia ou idiotice. Na verdade é o oposto dessas duas coisas. Quem escolhe o perdão deve saber que está sendo sábio e muito corajoso. Perdoar não é fácil, mas é para todos possível.

Voltando ao meu caso. O pastor Januário disse que eu teria que conversar com meu pai e avô e perdoa-los face a face.

Imaginem um rapaz totalmente preso, que detestava com toas as forças a idéia de alguém saber o que pensa ou sente. Repentinamente tenho que falar com as pessoas que eu guardo mágoas desde que me conheço por gente dos sentimentos mais íntimos e que se tornaram muito dolorosos com o “trabalhar” dos anos. Foi realmente uma tarefa muito difícil.

Mas a ajuda de Deus a promessa de que, com o perdão eu seria liberto, me fizeram no mesmo dia conversar com meu pai. Fiquei muito nervoso pra falar com ele, mas viver no inferno era muito pior.

Pronto, primeiro passo dado. O segundo era falar com meu avô. E esse foi ainda pior do que o primeiro.

Eu e meu avô nunca conversamos de verdade. E essa foi mais um agravante dessa situação. Mas, com muita repugnância, e impulsionado pelos mesmos motivos que me motivaram a falar com meu pai, na mesma semana fui na casa de meu avô e lá conversei com ele.

Foi muito breve, expliquei que o que ele fazia me prejudicou muito e que precisava liberar perdão a ele. Dei a mão e disse que o perdoava em nome de Jesus. Ele ficou surpreso, mas não recusou nada.

Enfim, eu estava livre das tarefas difíceis. Agora tinha que orar a Deus e expor-lhe todo o ocorrido e liberar diante dele o perdão aos dois. Foi o que fiz.
Agora pode parecer mentira ou qualquer outra coisa. Mas quem me conheceu antes e depois desse ocorrido pode falar a diferença. Foi praticamente instantâneo a mudança em mim.

Quando percebi, minha mente estava liberta. Todo medo, insegurança, pavor haviam sumido. Aquele inferno dentro da minha cabeça SUMIU!!!

(Continuação: Perdão - Parte IV)

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